O pacto de Deus com o povo escolhido – Israel

As narrativas bíblicas começam com Adão e Eva e uma série de relatos dramáticos que ilustram as consequências da inclinação pecaminosa do ser humano e de seu desejo de se rebelar contra Deus. Adão e Eva são expulsos do paraíso. Mais tarde, o mundo inteiro é destruído por um grande dilúvio, do qual se salvam apenas Noé e sua família, juntamente com todos os animais da Terra. Sodoma e Gomorra, cidades sem Deus, são aniquiladas, e a torre de Babel é derrubada, pois representam a tentativa humana de chegar até o céu.

Cada evento histórico é visto pelos autores da Bíblia como uma expressão da vontade de Deus.

De Abraão a Moisés

A fase histórica seguinte teve início quando Abraão saiu da cidade de Ur, localizada no atual Sul do Iraque, por volta de 1800 a.C. O Gênesis relata que Deus disse a Abraão: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo”. Esse povo ganhou um nome após a dramática batalha de Jacó, neto de Abraão, com um anjo de Deus. O anjo então lhe deu o nome de Israel (o que venceu a Deus). Mais tarde, os doze filhos de Jacó geraram as doze tribos de Israel.

A história de José, um dos filhos de Jacó, narra como os israelitas foram parar no Egito, onde foram escravizados pelos faraós. A Bíblia conta de que maneira Moisés os tirou dali e, depois de quarenta anos errando no deserto, levou-os a Canaã, a Terra Prometida.

Durante a travessia do deserto Deus — Javé — deu a Moisés, no monte Sinai, as duas tábuas da Lei com os dez mandamentos a que os israelitas deveriam obedecer. Dessa forma, fez-se um pacto segundo o qual os israelitas deveriam reconhecer a existência de um só Deus, e em troca se tornariam o povo escolhido de Deus. Receberiam sua ajuda e seu apoio, desde que cumprissem o que lhes cabia no acordo e obedecessem às leis de Deus.

Por volta do ano 1200 a. C, os israelitas conquistaram parte de Canaã e por muito tempo viveram lado a lado com os habitantes não israelitas. Seus líderes políticos e religiosos eram os chamados “juizes”, que procuravam cuidar de que o povo respeitasse as leis dadas por Deus. Foi também por causa da guerra contra os filisteus que surgiu a necessidade de um poder político centralizado.





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