A vida social no taoísmo

O taoísmo implica passividade e não atividade. Para um sábio taoísta, a ação mais importante é a “não-ação”. Isso obviamente tem uma grande influência em sua visão da vida comunitária. Enquanto Confúcio desejava educar o homem por meio do conhecimento, Lao-Tse preferia que as pessoas permanecessem ingênuas e simples, como crianças.

Enquanto Confúcio ansiava por regras e sistemas fixos na política, Lao-Tse acreditava que o homem deveria interferir o mínimo possível no desdobramento natural dos fatos. Confúcio queria uma administração bem-ordenada, mas Lao-Tse acreditava que qualquer administração é má.

O Estado ideal de Lao-Tse era a pequena comunidade (a aldeia ou a cidade pequena) que, segundo ele, existia já nos tempos antigos. Ali as pessoas tinham vivido em paz e contentamento, sem interesse em guerrear contra seus vizinhos, como fizeram mais tarde as províncias chinesas. O líder devia ser um filósofo, e sua única tarefa era que sua passividade e seu distanciamento servissem de exemplo para os outros.

A caridade ativa não faz sentido para um taoísta. Mas ele tem uma boa vontade sem limites para com todos os outros, sejam eles bons ou maus.




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