Originalmente, as cerimônias eram realizadas pelo chefe da família ou do clã; num nível mais alto na escada social, por um príncipe ou pelo próprio imperador.
Aos poucos foi se desenvolvendo o sacerdócio como função mais especializada, em geral passada de geração em geração em determinadas famílias. Esse sacerdócio hereditário foi abolido quando o imperador elevou o xintoísmo à condição de religião estatal e transformou os sacerdotes em funcionários públicos.
Hoje, os sacerdotes em tempo integral ou parcial são nomeados pela organização dos templos. A maioria deles é casada e tem também um emprego secular. Após a guerra, as mulheres passaram a ser elegíveis para o sacerdócio.
Os deveres do sacerdote são acima de tudo rituais: ele deve saber conduzir as cerimônias diárias e as grandes festividades religiosas.